
Tudo o que precisa saber sobre SAFe
Os métodos de trabalho Agile são uma proposta segura para aumentar rendimento e produtividade em qualquer área de negócio. Pensado inicialmente para o desenvolvimento de software, o SAFe é mais um framework (já tínhamos falado sobre este tema aqui) que funciona e que pode ser a resposta para começar a transformar o seu local de trabalho. Apontamos-lhe aqui algumas lições simples e rápidas do que é o SAFe e de porque deve implementá-lo e caminhar para o sucesso!
Pode já ir buscar papel e caneta para tirar notas…
Lição 1: SAFe é sigla para…
Scaled Agile Framework, ou seja, um método de trabalho Agile organizado para diferentes áreas de uma empresa – desde gestores, team leaders a colaboradores. Está também organizado em cinco fases diferentes, cada uma pensada à medida das organizações. Por isso, se diz que este é um método escalável.
Com a indústria a necessitar de expandir a sua produção e a aumentar as suas equipas, o SAFe acaba por ser um guia que ajuda como e quem quer implementar métodos Agile a cada nova tomada de decisão.
Lição 2: 87% das organizações já usa este método
Desde que começaram a implementar o SAFe como metodologia, organizações de áreas como a indústria automóvel, as telecomunicações ou serviços de saúde notaram diferenças na relação com clientes, na satisfação dos colaboradores e na produtividade. Organizações como a Audi, a Intel, a TV Globo, a Metlife e até o governo norte-americano já implementaram o SAFe.

Lição 3: Os princípios do Agile continuam no ADN deste método
Se conhece os métodos Scrum Master e XP, sabe que estes servem para ajudar equipas e empresas a produzir de forma ágil.
Participe nesta formação SAFe Scrum Master 5.1 para aprender ou recordar quais são as práticas Scrum numa organização.
O método SAFe foca-se mais uma vez na centralidade do cliente, trabalhando em sete vertentes diferentes:
Lição 4: Do essencial ao mais elaborado
A configuração do SAFe para Lean Enterprises altera-se, tendo em conta o tamanho e as necessidades das organizações. A configuração “Essential” é o framework mais básico para implementar esta cultura Agile. Assenta em métodos como o Design Thinking, o Scrum Master e o Kanban. Já o “Large Solution” é pensado para empresas de maior estrutura, que necessitam de soluções mais complexas. O modelo “Portfolio” ajuda a desenvolver estratégia e investimento, operações de Portfolio Agile e administração Lean. O “Full”, a última escala do modelo SAFe, engloba todos estes tópicos. É uma configuração pensada para multinacionais e grandes empresas, com milhares de colaboradores.
Nestas cinco configurações do SAFe, existe um elemento essencial: o Product Owner. O papel deste responsável junto das equipas pode torna-las mais ágeis, dinâmicas e produtivas. Com a Scopphu, pode tornar-se num Product Owner através da formação SAFe Product Owner/ Product Manager. Inscreva-se aqui e melhore a sua relação com clientes e com a organização.
Lição 5: Os princípios são o foco
Já dissemos que a crescente dimensão das organizações precisa de métodos de trabalho ágeis para poder continuar a desenvolver e a inovar. Falamos de multinacionais, de empresas que estão em diferentes países (e que lidam com diferentes culturas) e que precisam de sistemas integrados de trabalho e de produção para poder continuar a crescer. Para que isto possa acontecer, é necessário respeitar princípios e métodos Agile como:
Sente que já sabe mais sobre SAFe, mas ainda quer mais informações antes de frequentar as nossas formações sobre este tema?
Recomendamos-lhe aqui três livros sobre esta metodologia Agile.

“SAFe 5.0 Distilled; Achieving Business Agility with the Scaled Agile Framework”, por Richard Knaster e Dean Leffingwiell
A Bíblia para quem quer saber mais sobre SAFe. Explica como as organizações podem adotar esta metodologia, usando o poder do Agile, do Lean e do DevOps. Apresenta as vantagens e os problemas que ajuda a resolver.

“Project to Product: How to Survive and Thrive in the Age of Digital Disruption with the Flow Framework”, por Mik Kersten
Um manual de instruções para empresas digitais que não querem deixar de ser relevantes. Para isso, é apresentado uma nova metodologia apresentada por Kersten: o Flow Framework, que pretende transformar qualquer organização.

“Switch: How to Change Things When Change is Hard”, por Chip Heath e Dan Heath
Uma análise sociológica e psicológica sobre a dificuldade de fazer mudanças em sistemas tão intocáveis como grandes organizações. Neste livro, são apresentados casos de pessoas que quebraram com as tradições e mudaram a forma como as suas empresas operavam.